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Orquestra Sinfônica Brasileira receberá três jovens músicos seis meses para uma residência artística

Escolhidos em criterioso processo seletivo, eles terão a oportunidade única de participar de maneira imersiva das atividades da Orquestra


A partir de julho, a Orquestra Sinfônica Brasileira vai receber três jovens músicos oriundos do Programa Vale Música, projeto autoral do Instituto Cultural Vale, e escolhidos num processo seletivo entre 27 candidatos, para uma residência artística de longa duração. Durante seis meses, o tubista Paulo Sérgio Fonseca, de 30 anos; o trompista Ezequiel da Rocha, de 24 anos; e o violinista Gabriel Ramos Pereira de Souza, de 20 anos, terão a oportunidade de suas vidas. Eles vão conviver, fazer aulas, participar dos ensaios e tocar com uma das maiores orquestras do país.


Os três músicos foram selecionados após um rigoroso processo seletivo, que durou cerca de três meses e que incluiu diversas fases: inscrição, seleção, vídeos e seleção presencial. Puderam se candidatar instrumentistas participantes de orquestras dos polos atendidos pelo Conexões Musicais - projeto de democratização do acesso à música de concerto, realizado pela Fundação OSB desde 2017 e que já promoveu atividades educacionais e culturais em cerca de 30 municípios brasileiros.


As residências de longa duração começaram em 2022 e a Orquestra pretende repetir anualmente a ação, gerando oportunidades para jovens instrumentistas.


“É muito importante para a OSB receber três promissores talentos da música clássica, e que foram escolhidos a dedo por nossa equipe. Essas interações são essenciais para aprofundarmos o entrosamento, estimular trocas e intercâmbios de conhecimentos, focando no aperfeiçoamento para a performance dos alunos no palco”, comenta Elber Ramos, Coordenador Educacional da OSB.


Jovens se preparam para viver uma oportunidade única em suas carreiras

Paulo Sérgio e Ezequiel são oriundos do Programa Vale Música Belém, no Pará. Já Gabriel vem do Instituto Moinho Cultural, localizado em Corumbá, Mato Grosso do Sul. Eles se preparam para viver uma grande oportunidade.


Paulo Sérgio Fonseca optou pela tuba aos 14 anos. Ao longo de sua carreira, pensou em desistir algumas vezes, principalmente pela dificuldade de encontrar ensino adequado em Belém, pois a tuba é um instrumento raro, com poucas vagas em orquestras, e não tão popular quanto os demais. O artista, que também é educador e que há 3 anos atua num centro de ensino de música para pessoas com deficiência, pensava em abandonar o sonho de viver de música quando surgiu a oportunidade da residência.


“Espero absorver o máximo de conhecimentos nesse novo ambiente profissional e será uma experiência única, tanto pessoal quanto para a minha carreira”, revela o jovem, que possui Licenciatura em Música e atualmente finaliza uma pós em Musicoterapia.

Quem também está ansioso é Ezequiel da Rocha, que conheceu a trompa ainda criança. O musicista, que também estudou no Instituto Baccarelli, em São Paulo, conta que já sofreu preconceito dos amigos e familiares quando dizia que queria ser músico.


“Em Belém, nós não temos tanto acesso a professores, cursos, orquestras, então, parece realmente uma loucura quando você diz que pretende viver de música. A residência vai ser uma experiência única”, diz o jovem, que também estuda Fisioterapia.

Já o violinista Gabriel Ramos Pereira de Souza, nascido em Ribas do Rio Pardo, MS, começou sua carreira aos 5 anos. Nascido em família de artistas, ele sempre teve contato com a arte e toca violino desde muito pequeno. Aos 17 anos, quando decidiu morar em Corumbá para fazer um curso técnico em TI, conheceu o Instituto Moinho Cultural e sua vida mudou.


“Lá eu cresci muito musicalmente. Terminei o curso de TI, mas foi na música que me encontrei. Eu pensava que a música seria um hobby na minha vida, mas hoje, vejo como o meu futuro profissional”, conclui.

A residência de longa duração seguirá até o fim do ano, quando os alunos se apresentarão em um grande concerto de encerramento, ao lado da Orquestra, previsto para acontecer em dezembro.

SOBRE A ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRA:

Fundada em 1940, a Orquestra Sinfônica Brasileira é reconhecida como um dos conjuntos sinfônicos mais importantes do país. Em seus 82 anos de trajetória ininterrupta, a OSB já realizou mais de cinco mil concertos e é reconhecida pelo pioneirismo de suas ações, tendo sido a primeira orquestra a realizar turnês pelo Brasil e exterior, apresentações ao ar livre e projetos de formação de plateia.


Composta atualmente por mais de 70 músicos brasileiros e estrangeiros, a OSB contempla uma programação regular de concertos, apresentações especiais e ações educativas, além de um amplo projeto de responsabilidade social e democratização de acesso à cultura.


Para viabilizar suas atividades, a Fundação conta com a Lei Federal de Incentivo à Cultura, tem o Instituto Cultural Vale como mantenedor, a Shell e a NTS - Nova Transportadora do Sudeste como patrocinadores master, Brookfield e Eletrobras Furnas como patrocinadores, Sergio Bermudes Advogados e SulAmérica como copatrocinadores, além de um conjunto de apoiadores culturais e institucionais.


SOBRE O INSTITUTO CULTURAL VALE:

O Instituto Cultural Vale parte do princípio de que viver a cultura possibilita às pessoas ampliarem sua visão de mundo e criarem novas perspectivas de futuro. Tem um importante papel na transformação social e busca democratizar o acesso, fomentar a arte, a cultura, o conhecimento e a difusão de diversas expressões artísticas do nosso país, ao mesmo tempo em que contribui para o fortalecimento da economia criativa. São mais de 300 projetos criados, apoiados ou patrocinados em 24 estados e no Distrito Federal em execução em 2022. Dentre eles, uma rede de espaços culturais próprios, patrocinados via Lei Federal de Incentivo à Cultura, com visitação gratuita, identidade e vocação únicas: Memorial Minas Gerais Vale (MG), Museu Vale (ES), Centro Cultural Vale Maranhão (MA) e Casa da Cultura de Canaã dos Carajás (PA). Onde tem Cultura, a Vale está. Visite o site do Instituto Cultural Vale: institutoculturalvale.org.


SOBRE O PROGRAMA VALE MÚSICA O Programa Vale Música é um projeto autoral do Instituto Cultural Vale. O programa é uma rede colaborativa de ensino e aprendizagem entre estudantes de polos musicais em quatro estados - Pará, Espírito Santo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul - e profissionais das maiores orquestras do país. Ao todo, envolve cerca de 250 profissionais e mais de 1.000 alunos em intercâmbios, aulas e residências artísticas. São parceiras do Programa Vale Música a Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB), a Orquestra Ouro Preto, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp) e a Nova Orquestra, patrocinadas por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Saiba mais sobre o Programa Vale Música em institutoculturalvale.org.

Saiba mais em:

www.osb.com.br

www.conexõesmusicais.com.br


MAIS INFORMAÇÕES PARA IMPRENSA:

Érica Avelar

+55 (21) 98119-4559 - erica.avelar@osb.com.br

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